22 de dezembro de 2010

Acreditar no amor.

Ela era uma menina descontraida, de boas e altas risadas, que a maioria acha simpatica, agradavel e bem educada. Mas ninguém nunca soube o que se passava dentro dela, ninguem nunca soube que o que ela expressava não era o que ela sentia. E isso começou bem cedo...
Aos 5 anos de idade seus pais se separaram pela primeira vez, aos 7, aos 10, aos 13 e novamente aos 15; ela convivia com diversas brigas; mas precisava esconder sua tristeza do mundo então perdia suas noites de sono deixando-se ser quem realmente era: a menina angustiada e perseguida pelos gritos de um casal que houvera jurado amor eterno. Com o passar do tempo ela passou a ficar menos angustiada, mas jamais acreditara no amor; afinal nunca houvera tido uma demonstração de que ele realmente existira entre homem e mulher, além é claro dos romances de novelas.
A menina passou a ser mulher, agora já tinha seus 16 anos, morava com a mãe e perdera totalmente o contato com o pai. Vivia sua vida da melhor maneira, mas enquanto suas amigas namoravam, saiam pro cinema com seus amores ela continuava sozinha, sem acreditar que poderia um dia se apaixonar por alguem., sem acreditar que o amor era possivel.
Ela tentou por vezes se apaixonar, mas ou magoava a pessoa por não corresponder ou não era correspondida; então desacreditava de novo. Passaram-se 3 anos até que conheceu ele, era uma simples amizade, devagar ele conquistou o coração dela - paixão- e sem perceber, sem fazer esforço algum o amor aconteceu, ela o amava de forma constante e sabia que ele não poderia nunca machuca-la, ele também a amava; ele fora a exceção que  a fez acreditar que o amor existe, e pode durar, pode ser eterno; só basta amar verdadeiramente.




Lahis do Nascimento Batista

2 comentários:

O Neto do Herculano disse...

Love is in the air, sempre.

Luciana B. disse...

"... o amor existe, e pode durar, pode ser eterno; só basta amar verdadeiramente."
Flor, que texto lindo!
Me encantei *-*
beijo :*