23 de junho de 2011

Vivendo.

Ela tinha apenas 5 anos quando perdeu a mãe, tinha 29 quando seu noivo a deixou no altar, 32 quando encontrou o amor da sua vida, e então eles tinham 2 anos de namoro quando decidiram se casar, e 2 anos e 3 meses quando ele morreu. [...]
Há quem acredite que ela não tenha direito de ser feliz, há quem tenha pena, quem tenha dó, quem chore com ela e por ela. Convenhamos, a vida é mesmo coisa muito frágil, coisa inconstante, bruta e impiedosa. E não que tenhamos que estar preparados para as situaçãoes de solidão e perca; mas que encontremos força suficiente dentro ou fora de nós para supera-las. Saudade? Sim, há de se sentir muita; mas que sejamos concientes...as lembranças devem ser eternas, mas as lagrimas por vezes devem ser contidas. As pessoas, o mundo não vão parar para que você chore, esperneie, grite ou xingue; a "banda continua a tocar", o relogio segue a badalar de hora em hora, não há como pedir que pare, nessa estrada chamada vida somos todos passageiros; então haja o que houver, levante, erga a cabeça e siga em frente, você só possui uma chance, uma vida, e você não sabe quanto tempo ela terá.


[/dos fatos reais, dos fatos da vida

Por Lahis do Nascimento Batista

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