Engraçado como são as coisas, até
eu descobri o que era amor lembro de andar por ai criticando as atitudes das
minhas amigas. Mas você apareceu, assim, meio que do nada, me deixando confusa,
com sentimentos que desconheço, me “obrigando” a fazer, agir, falar coisas que
nunca pensei ser capaz.
Lembro-me de ter dito uma vez que
homem a gente encontra em qualquer esquina, que essa coisa de passar final de
semana junto, de proibir, de sentir ciúme era coisa de doido, que não era
preciso, um namoro saudável devia ter como base a confiança, pelo menos foi
assim que me ensinaram.
Tola, fui tola durante muito tempo;
namoro é além de tudo, apesar de qualquer coisa... Amor, sinônimo de uma porção
de coisas imaturas que a gente faz sem pensar, junção de loucuras a dois, união
de dois corpos ‘superatraídos’ um pelo outro, eu disse ‘superatraídos’, se é
Meu Deus que alguém nesse mundo entende o que é isso.
Desconheço-me, às vezes acho que o
meu eu verdadeiro foi absorvido por aqueles olhos meio castanhos, meio pretos
que reluzem ao me ver, e que na minha cabeça foi feita uma lavagem cerebral, e
eu sei que foi sua voz que ouvi durante todo o processo de “desintoxicação
mental”; te declaro culpado.
Não tenho certeza de nada, não sei
definir as bolinhas na barriga e nem o sorriso incontrolável que surge no meu
rosto quando te vejo, eu só sei que chorei quando achei que ia te perder, sorte
ou azar? Mas eu não saio por ai chorando por qualquer um. Pense o que quiser
meu bem, o que sei é que não quero ficar sem você, nem hoje, nem amanhã, nem
depois, posso dizer nunca mais ou você vai achar muito?
Por Lahis Nascimento
(Baseado em fatos reais)
(Baseado em fatos reais)
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