31 de dezembro de 2011

23:59h

Comprar um carro, ser promovido ou (re)conquistar um amor, não importa o quão difícil isso possa ser, ou quanto tempo vai gastar para finalmente conseguir, realize, essa é sua unica chance. Pular de paraquedas, atravessar o Atlântico, escalar os Andes ou saltar do trampolim, não pense por nem se quer um minuto o quanto isso te causa medo, tente, experimente, inove e renove-se. Passar na universidade da sua cidade, na da capital ou na melhor do país, não se apavore, paciência é uma arte, uma virtude, trabalhe e confie em si mesmo, e então serás capaz de conquistar o mundo. Ame, até mesmo aqueles que acredita não te amar, é complicado - eu sei - mas guardar magoas fará mal ao teu coração. Valorize, todos aqueles que em um dia especial ou em um dia qualquer te fizeram sorrir ou enxugaram suas lagrimas, estes são os chamados amigos e você nesse novo ano vai precisar de poucos e bons.Confie, em DEUS e nada mais.Cuide, daqueles que ama, principalmente daqueles que retribuem a você esse amor. Persevere, nos seus sonhos, o mundo conspira a favor daqueles que sabem onde querem chegar.Seja Feliz, de verdade, todos os 365 dias do novo ano que está por vir, afinal é pra isso que desejamos "FELIZ ano novo"...

Por Lahis Nascimento

30 de dezembro de 2011

“Não vou dizer que não vivo sem você, mas não gostaria.”




Eu sabia que você iria embora, a nossa historia havia chegado ao fim desde a primeira vez que evitou me olhar nos olhos e os seus “eu te amo” só vinham na forma de “eu também...”. Varias vezes me peguei de madrugada no terraço da minha casa, tinha vista pro mar e enquanto eu esperava você chegar – sabe Deus onde você estava – a brisa fresca secava minhas lagrimas. Sou capaz de dizer quantas vezes te pedi para não mentir pra mim, quantas vezes te pedi pra não acabar com o nosso amor, quantas vezes cuidei de você bêbada e te pus pra dormir em minha cama, quantas vezes velei seu sono e por fim dormi eu no sofá. Eu sei que são números e parecem pouco, mas foram seis anos jogados fora e até hoje lembro do dia em que deitados na grama, olhando pro céu planejamos o nosso futuro, a nossa casa, o “nosso pra sempre” como você ousava dizer. Pergunto-me por que foi que isso tudo aconteceu comigo, dizem que a vida é um eterno aprendizado, e eu aprendi, mas por que de forma tão doída? Por que através da pessoa que eu mais amei na vida, talvez a única. Eu amei cada parte de você, seu cabelo encaracolado, sua mania de se vestir diferente das demais, a sua pinta na bochecha, o seu sorriso de lado, as suas pernas não tão torneadas, mas belíssimas a meu ver, o seu ciúme... Tudo, inexplicavelmente tudo que havia no seu eu interior ou exterior. Hoje, você está casada, tem uma filha linda – como você – mas andou se autodestruindo e apesar de tudo eu ainda tenho vontade de te pegar no colo e cuidar de você como costumava fazer, ou melhor, como me acostumei a fazer. Comecei a sorrir de novo um dia desses, tenho conhecido algumas pessoas, algumas garotas – também, é claro – mas ainda não consigo pronunciar “eu te amo” a mais ninguém, e até mesmo evito ouvir; meu coração se fechou para todas, para o mundo, e por mais que eu negue até o fim dos tempos, ele é, e sempre será seu. Ainda lembro, era 23 de janeiro de 2007, você chegou de saída por uma porta e eu cai em um abismo pela outra...

Por Lahis Nascimento

29 de dezembro de 2011

Tão bom quanto você.

Boatos que chegaram aos meus ouvidos disseram que encontrou uma pessoa, está casado e é feliz. Sei que este era seu sonho, seu plano para o nosso futuro,e eu falhei; pode ser dificil acreditar mas estou feliz por tudo ter se tornado realidade, pois sei que melhor do que eu ela está te fazendo feliz como jamais eu faria.
Não fique acanhado por eu saber agora, não me colocaria às sombras, você me conhece, estou perante a luz desejando que a tristeza passe e que a dor cesse em meu coração.Tentei, juro que tentei me esconder do mundo, de você, mas não pude lutar, quero te ver e quero que você também veja como estou, como meu corpo, minha alma e meu coração estão a implorar para que você não os esqueçam.
Sei que não vai ser facil, que não vai ter volta. Espero te encontrar em dia desses pelos bares da cidade e te ve feliz, te desejo apesar da minha tristeza toda a felicidade, somente e nada além do melhor para você. Hoje eu entendo o que você queria dizer ao falar que "o amor as vezes perdura, mas as vezes ao inves disso ele dói".
O tempo voa, o tempo passa e não sei mais quando foi que eu nos arremessei pra fora do nosso mundo de amor bonito, hoje eu me arrependo, sinto o gosto amargo da saudade e me consolo acreditando que um dia eu vou encontrar alguém tão bom quanto você.

(Inspirado em Someone Like You - Adele)


Por Lahis Nascimento

23 de dezembro de 2011

DOS NATAIS QUE JÁ VIVI.


MEU PEDIDO DE NATAL.

Aos dez anos eu me lembro de ter pedido ao tal Papai Noel uma boneca que falasse, eu vivia sozinha e acreditava que talvez ela um dia respondesse algo além do que fora programada a dizer e fosse mais que boneca, uma amiga.
Aos treze anos eu descobri que o Papai Noel não existia, que ele era a junção do dinheiro do meu pai e da minha mãe, então eu pedi uma bicicleta, a minha família – papai e mamãe – não era lá essa harmonia toda e eu achei que a bicicleta me deixaria livre pra fugir de brigas e problemas, me daria liberdade.
Aos quatorze anos eu quis um computador, seria a minha maneira de me conectar com o mundo já que vivia em um mundinho seco e grosso que me mostrava apenas o lado amargo da vida, talvez agora eu pudesse expressar meus sentimentos e conhecer pessoas diferentes, era a minha chance de conhecer o que ninguém nunca fez questão de me apresentar.
Me mudei de casa, deixei meu pai, voltei para o meu ‘bairro natal’, reencontrei alguns amigos e conquistei outros, foi bom, mas eu ainda tinha que me adaptar a eles, já que estavam a um passo a frente de mim.
Então pra ser bem aceita na ‘sociedade’ eu pedi aos quinze anos um celular bem maneiro, assim poderia falar com todos os meus “colegas e amigos”, agora talvez eu tivesse encontrado a tão sonhada liberdade de sair com pessoas que não eram programadas pra dizer algo, tinham opnião própria e conheciam parte do mundo e talvez eu aprendesse algo com eles também.
Amigos vinheram assim como se foram e eu aprendi que tê-los é bom, mas que essa historia que Roberto Carlos inventou que tem um milhão de amigos é a maior mentira, ninguém tem – acredite.
Aos dezesseis eu quis ser rebelde e como sempre fui diferente de todos resolvi pedir uma tatuagem, e ganhei, tatuei em meu corpo aquilo que move o meu mundo, a musica, ela sim agrada meus ouvidos, arrepia minha pele e acalma meu coração. Foi a dor mais feliz que já senti.
Aos dezessete e aos dezoite eu não pedi coisa alguma, deixei que dessa vez apenas renovassem o que estava velho. Papai Noel me deu o que eu realmente desconhecia por inteiro, o amor, colocou em minha vida a criatura mais linda desse mundo, podem não achar, mas é a mais carinhosa e paciente que já conheci.
Hoje aos dezenove também não tenho pedidos mirabolantes, eu quero paz, saúde, sossego, sucesso, felicidade, dinheiro, amigos e Sr. Noel, uma boa dose de amor por favor?!

Por Lahis Nascimento.

21 de dezembro de 2011

RENASCIDO DAS CINZAS


Eu sabia, não era o fim, então olhei em seus olhos tentando encontrar o garoto do mar que me encabrerô. Não sei quem ousou dizer “a gente vai acabar esta noite”, lembro que o silencio inundara aquela sala, sob a voz da Patricia, a Poeta eu delirei ouvi-la anunciar: “Morre hoje mais uma historia de amor...”. O meu coração partira em mil pedaços que caiam dos meus olhos em forma de lagrimas, achei mesmo que o fim de toda uma vida a dois estava chegando ao seu derradeiro fim. Não hesitei, precisava e disse mais um vez - talvez aquela fosse a ultima, eu não perderia nada, talvez quem sabe, ganharia – “eu sempre vou te amar”, lembrei de mil canções e quis te puxar para mais perto, bem perto do meu coração e te fazer dormir, daquele jeito que eu gosto e você ama. Você? Nem sei se ouviu, estava longe demais, imaginei mil coisas que talvez você pudesse está pensando, mas cheguei a resposta obvia, estava pensando em nós, ou talvez nos singulares que estávamos prestes a nos tornar.
Eu vi quando enxugou mais que rápido uma lagrima enquanto eu não fazia questão de escondê-las, já haviam molhado toda a almofada que te dera no nosso aniversario de namoro, eu olhei os dizeres escritos nela “você me faz feliz” e lembrei-me de quantas vezes te prometi felicidade eterna, JUNTOS.
Puxei-o pra mais perto, você me pareceu tão fraco, nunca consegui te puxar daquele jeito e espero que nunca mais consiga, você deitou em meu colo e chorava como uma criança que acaba de perder seu brinquedo favorito, um adolescente que perde seu primeiro campeonato, ou melhor, um jovem que perde o seu primeiro (único) amor. Te trouxe um pouco mais pra perto, te dei um beijo e nesse momento eu quis parar o mundo, era bom e eu estava com saudade, você me abraçou forte e ficamos por ali o resto da noite, toda a madrugada, todos os dias que vieram e toda a eternidade que nos coube.

Por Lahis Nascimento

16 de dezembro de 2011

Meu jeito de te ver.

Já tinha virado rotina deitar minha cabeça no travesseiro ou passar horas trocando os canais da TV só pensando em você, nunca imaginei que me viciaria em algo, ou melhor dizendo, em alguém com tanta personalidade. Me perguntei mil vezes o que é que eu penso, ou vejo, por que gosto tanto do seu jeito de andar sobre a ponta do pés como se fosse dona do mundo e soubesse que já é dona de mim; ou se sou só eu que vejo seus mínimos detalhes? Amo seu jeito, uma menina com jeito e postura de mulher. Amo, amo  a mania de ficar estalando os dedos quando está nervosa, e vibrar sozinha quando consegue decifrar algo. Por que Deus te deu esse olhar menina? Esses castanhos que são capazes de me deixar de joelhos por você e que perante a luz do sol ficam doces como mel e tão penetrantes que me roubam toda a concentração. Sonhei contigo essa noite e quer saber? Mesmo que bem proibido, foi ótimo te ter bem perto de mim; acordei rindo a toa pensando em você e adivinha? Foi a primeira pessoa que vi, a primeira como em todos os outros dias, me abristes um lindo sorriso, ou melhor, o meu sol particular.

Por Lahis Nascimento.

6 de dezembro de 2011

.seus mínimos detalhes? saudade.

Eu sei que a nossa briga foi feia, e sei, ah como sei que disse “não irei voltar, nunca mais”. Já não vou mais te suplicar para que volte pra mim, mesmo que isso esteja me corroendo por dentro, me matando, me fazendo sangrar cada dia mais. Tenho, dessa vez eu vou te deixar seguir o seu caminho, deixar você ser feliz, só porque foi o que me pediu chorando e nunca recusei um pedido seu.
Só preciso te dizer que estou com saudade, dos seus mínimos detalhes, das suas bizarrices, dos seus “perfeitos” e dos seus defeitos. Tudo está me fazendo falta ... a sua mania de não dar bom dia antes de escovar os dentes e te confesso que vi todas as vezes que acordou antes de mim só pra me agradar com um “bom dia amor”. Já procurei em bares, cafeterias, lanchonetes o seu leite com toddy, eu sei a medida certa, me diz qual o segredo tenho testado tantos mas nenhum é tão bom quanto o que você me levava na cama nas manhas de domingo junto com um pote de biscoitos amanteigados.
Preciso dos seus ataques de ciúme besta só pra me fazer sentir amado, querido, preciso me sentir de novo necessário e importante pra alguém (sempre você). Ainda cuido do seu peixe, aguardo o dia de te ver chegar pra pegar ele, tenho saudade de te olhar, revejo nossas milhares de fotos, vejo e revejo o seu sorriso e seu olhar, mas não se igualam àqueles que me dava, pareciam exclusivos, só meus, lindos.
Já tinha me acostumado com suas maquiagens, cremes, sabonetes esfoliantes para toda e qualquer parte desse seu corpo escultural, sabe?! As vezes eu usava eles só pra ter seu cheiro durante o dia.
Ual, e as suas calcinhas no meu boxe depois de passar um final de semana em minha casa? Eu reclamava, mas eu gostava, me fazia pensar em como já estávamos íntimos, como já  éramos um do outro; eu gostava daquelas de tirinha coloridas, eram uma graça e apesar de eu nunca ter te dito, ficavam perfeitas em você.
Nunca pensei que teria esse problema, insônia, como é insuportável dormi sem sentir seu braço enrolado em mim e seu cabelo em minha cara em meio a madrugada, eu queria apenas de novo, só por uma vez dormir escutando a sua voz, tão doce, magnifica.
Perdi a conta de quantas vezes já te desejei aqui por perto, mas eu te entendo minha querida, a culpa foi minha, fui eu quem disse que não era nada sério, que acabaria quando ficasse sentimental de mais, que éramos apenas um caso ‘bacana’; fui eu o idiota que apesar de sentir, nunca te disse “eu te amo”.

Por Lahis Nascimento.